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Não há dúvidas de que a luta contra a COVID-19 é a questão prioritária de saúde para governos e líderes políticos em todo o mundo, mas a pandemia está longe de ser o único problema do setor que enfrentamos como região.
O que aconteceria se os ministérios da saúde e outros formuladores de políticas públicas aproveitassem a oportunidade para determinar quais regulamentações devem entrar em vigor e quais devem ser atualizadas diante das novas realidades? Como você planeja enfrentar a demanda por serviços de milhões de cirurgias eletivas em lista de espera? Quais modelos operacionais e de contratação em saúde podem garantir a eficácia e sustentabilidade dos sistemas de saúde?
É importante considerar que tempos como os que estamos vivendo geram criatividade e agilidade sem precedentes no setor da saúde: construção de hospitais para a COVID-19 de grande porte, postos de vacinação em massa nos estádios esportivos, parcerias público/privadas e telemedicina. Todas essas atividades, embora possíveis, não eram uma prioridade há apenas 1 ano.
Além das estratégias de vacinação, ofereço algumas recomendações para os governos e legisladores considerarem em
Com e sem pandemia, cuidar de pacientes com doenças crônicas requer pontos de contato múltiplos e frequentes e geralmente breves, bem como a tomada de decisão compartilhada entre diversos profissionais de saúde. O apoio contínuo de familiares e equipes multidisciplinares permite que os pacientes tenham uma vida mais saudável.
A telemedicina favorece um tratamento melhor e mais eficaz neste contexto. Além disso, o crescimento da modalidade é uma grande oportunidade para abordar as diferenças no atendimento à saúde das populações urbanas e rurais nos países latino-americanos. Investir em tecnologia que possibilite assistência médica remota também pode tornar a assistência médica de qualidade mais acessível.
Sabemos que algumas tecnologias necessárias para o uso da telemedicina, como monitoramento remoto de pacientes aumenta os custos diretos de saúde a curto prazo. No entanto, essas tecnologias favorecem diagnósticos mais rápidos e oportunos que geram a prevenção de possíveis complicações e tratamentos mais eficazes. No longo prazo, também podem reduzir hospitalizações, medicamentos e tratamentos adicionais2.
1. Descentralização dos cuidados de saúde
O atendimento domiciliar está se tornando mais comum e as clínicas ambulatoriais estão aumentando, à medida que mais grupos médicos estão se concentram em tratar de questões relacionadas ao tipo de paciente, em vez de trabalhar por especialidades.
A expansão dessas opções requer uma combinação de incentivos, protocolos e atualizações regulatórias.
Isso inclui reembolso de serviços hospitalares domiciliares, tecnologias vestíveis, sistemas de monitoramento de pacientes e outras formas seguras e eficazes de remover barreiras para alternativas no gerenciamento de condições crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares.
Aliás, promover o atendimento ambulatorial é uma das possíveis soluções que os especialistas recomendam para ajudar a solucionar outro grande problema de saúde: as crescentes listas de espera para cirurgias eletivas, principalmente em algumas especialidades que, em sua maioria, não requerem cuidados intensivos e, em alguns casos, não exigem hospitalização.
2. Redesenho de processos e otimização de salas cirúrgicas
Para a retomada segura das atividades cirúrgicas é importante ter um protocolo bem definido que permita a realização das diversas cirurgias adiadas e, que incluam não só a avaliação correta dos pacientes e a priorização dos procedimentos, mas também a otimização de fluxos e processos dentro dos hospitais.
Para apoiar os esforços de recuperação da indústria, nós da Medtronic, reunimos cuidadosamente os recursos e as melhores práticas para ajudar médicos e hospitais a enfrentar os desafios que a Covid-19 trouxe para a segurança e o bem-estar dos pacientes e funcionários, a reorganização de suas instalações e, em geral, de todas as práticas. Este repositório de recursos está hospedado em nosso site corporativo como Centro de Recursos para Recuperação da COVID-19.
3. Mais trabalho multissetorial e parcerias público-privadas
A necessidade de maior capacidade de atendimento à saúde levou hospitais públicos a se tornarem hospitais designados para o tratamento da Covid-19, e os pacientes com outras doenças foram transferidos para hospitais privados por meio de um acordo de colaboração entre o governo federal, a associação de hospitais privados e o consórcio hospitalar mexicano.
O modelo é um exemplo de como o governo e o setor privado podem trabalhar juntos. No mundo pós-covid, a parceria público-privada (PPP) poderia ser mais utilizada na América Latina. Lembremos que a colaboração multissetorial também está ajudando a garantir a produção e distribuição de produtos essenciais, incluindo insumos e medicamentos.
Em última análise, os países e as cidades precisarão de intervenções significativas e sustentadas em todos os setores para gerenciar a Covid-19, proteger os benefícios para a saúde e enfrentar o crescimento da pobreza e da desigualdade. A saúde e o bem-estar de nossas comunidades, bem como de nossas economias dependem disso.
4. Foco em aquisições com base em valor e resultados
Em um ecossistema de saúde onde os recursos são escassos, a medição dos resultados de saúde e os incentivos baseados em resultados são vitais. As aquisições baseadas em valor consiste em tomar decisões de compra que consideram como um produto ou solução oferece melhores resultados e reduz o custo total do atendimento, em vez de focar exclusivamente na compra de um produto específico pelo menor preço possível.
Um foco excessivo nos custos iniciais levou à imposição de controles de preços, que não levam em consideração o valor total que a tecnologia médica traz para os pacientes, o sistema de saúde e a economia ao longo do tempo.
O foco no valor e nos resultados garantirá maior acesso aos cuidados de alta qualidade. Isso ajudará a garantir que os provedores de saúde paguem pelos resultados de saúde que as pessoas mais valorizam:
O desafio na América Latina é enorme se considerarmos que apenas dois países - Chile e Paraguai - usam bônus para incentivar hospitais vinculados à qualidade do atendimento 1.
Além disso, a implementação deste tipo de aquisições requer capacidades institucionais, habilidades e convicções.
É importante promover o conhecimento e as ferramentas que permitem que os setores público e privado estejam preparados para optar por valor, em vez de volume. Se você quiser saber mais sobre nossa perspectiva de aquisição baseada em valor, entre em contato conosco no seguinte e-mail: rs.latamdigital@medtronic.com
O setor de saúde enfrenta muitos desafios na América Latina e o melhor momento para combater a próxima crise de saúde é agora.
Lorenzoni, L., et al. (2019), "Health systems characteristics: A survey of 21 Latin American and Caribbean countries", OECD Health Working Papers, No. 111, OECD Publishing, Paris https://www.oecd-ilibrary.org/social-issues-migration-health/health-systems-characteristics_0e8da4bd-en .
Pietro, R., Vicentini, A., D´Onofrio, A., et al. Economic analysis of remote monitoring of cardiac implantable electronic devices: Results of the Health Economics Evaluation Registry for Remote Follow-up (TARIFF) study. (Heart Rhythm 2017;14:50–57 DOI) https://www.doi.org/index.html .