O seu browser está desatualizado

Com um browser atualizado, terá uma melhor experiência no site da Medtronic. Atualizar agora o meu browser.

×

Skip to main content

Veja o testemunho do Julio: sofreu um AVC agudo e foi tratado com trombectomia

Para ter acesso ao tratamento mais eficaz, é essencial identificar rapidamente a causa de um AVC. Saiba como pode atuar RAPIDAMENTE

 

Presentemente, 1 em cada 9 europeus morre todos os anos de AVC1

Para que as pessoas sobrevivam e recuperem eficazmente de um AVC, é necessário que elas recebam rapidamente o melhor tratamento. É por isso que, neste Dia Europeu do AVC,  não visamos apenas alertar para as causas e os tipos de AVC, mas também para os  tratamentos mais eficazes. Desta forma, podemos trabalhar em conjunto para assegurar que mais pessoas sobrevivem e recuperam de um AVC.

O que é um AVC? 

 

Um AVC ocorre quando um vaso sanguíneo do cérebro fica subitamente bloqueado por um coágulo (AVC isquémico) ou fica  fragilizado, causando hemorragia (AVC hemorrágico). Isto significa que o fornecimento de sangue diminui, o que provoca danos nas células cerebrais e nos tecidos. Dependendo da gravidade do AVC, é possível que diversas funções do corpo sejam afetadas ou até mesmo que o AVC seja fatal.

Existem vários motivos pelos quais ocorre um AVC (ou um mini-AVC). O estreitamento e endurecimento das artérias causados pelo envelhecimento, determinadas doenças ou hábitos relacionados com o estilo de vida são os principais fatores de risco para ter um AVC.

AVC isquémico

Forma-se um coágulo sanguíneo nos vasos cerebrais, que bloqueia o fluxo de sangue e oxigénio.

AVC hemorrágico

Ocorre quando um vaso sanguíneo rebenta ou sofre uma rutura parcial, danificando as células cerebrais e provocando inchaço.

AVC criptogénico

A causa deste tipo de AVC é geralmente desconhecida.


O que acontece quando tem um AVC?  

 

Para sobreviver a um AVC e recuperar, é fundamental receber rapidamente o tratamento adequado. Cada minuto de atraso resulta numa perda estimada de 1,9 milhões de neurónios, o que significa que uma hora sem tratamento pode equivaler grosso modo a 3,6 anos de envelhecimento normal do cérebro.

Veja abaixo os sinais e sintomas a ter em atenção quando alguém tem um AVC para poder atuar RAPIDAMENTE.

Desvio da face

Tem um lado da face descaído ou dormente?

Peça à pessoa para sorrir.

Falta de força num braço

Sente um braço sem força ou dormente?

O braço desvia para baixo?

Peça à pessoa para levantar e mover ambos os braços.

Dificuldades na fala

A fala é arrastada? A pessoa não consegue falar ou tem dificuldade em compreender o que diz?

Peça à pessoa para repetir uma frase simples.

Ligue imediatamente e peça ajuda

Se a pessoa apresentar algum destes sintomas,

mesmo que desapareçam, contacte os serviços de emergência

para a levar imediatamente a um hospital.

Vídeo do guia de percurso do doente 

É possível sobreviver e recuperar de um AVC se os sintomas forem reconhecidos e se a pessoa for submetida rapidamente ao tratamento mais eficaz.

Para saber mais, veja o nosso vídeo simples do guia de percurso do doente. 

Peça informações ao seu médico ou cirurgião sobre os tratamentos de trombectomia

Cerca de 2 em cada 10 doentes que sofreram AVC3 podem ser candidatos a trombectomia e está comprovado que esta é altamente eficaz para a recuperação dos doentes.4 Consequentemente, a trombectomia é considerada o tratamento padrão de excelência da European Stroke Organisation (ESO).4

Uma meta-análise dos cinco ensaios de referência mostrou que 46% dos doentes sujeitos a uma trombectomia tiveram bons resultados, incluindo tempos de recuperação mais rápidos e redução de incapacitação, em comparação com 26,5% que receberam apenas tratamento clínico padrão.5

Para se certificar de que tanto você como os seus entes queridos têm acesso a este tratamento que salva vidas na eventualidade de um AVC isquémico, peça informações ao seu médico ou cirurgião sobre os tratamentos de trombectomia.

Alguns AVC podem ser provocados por um problema no ritmo cardíaco chamado “fibrilhação auricular”. A monitorização cardíaca a longo prazo pode ajudar a identificar este problema cardíaco e prevenir a ocorrência de outro AVC.

Bibliografia 

  1. Wilkins E, Wilson L, Wickramasinghe K, et al. European Cardiovascular Disease Statistics 2017 edition. Eur Hear Network, Brussels. 2017:192. doi:978-2-9537898-1-2
  2. Getting stroke treatments to people earlier to prevent debilitating outcomes. (2022). Disponível em:https://ihpi.umich.edu/news/getting-stroke-treatments-people-earlier-prevent-debilitating-outcomes
  3. Papassin J, Favre-Wiki IM, Atroun T, Tahon F, Boubagra K, Rodier G, Bing F, Marcel S, Vallot C, Belle L, Hommel M, Detante O. Patient eligibility for thrombectomy after acute stroke: Northern French Alps database analysis. Rev Neurol (Paris). 2017 Apr;173(4):216-221. doi: 10.1016/j.neurol.2017.03.010. Epub 2017 Apr 1. MID: 28377089.
  4. Turc G, Bhogal P, Fischer U, Khatri P, Lobotesis K, Mazighi M, Schellinger PD, Toni D, de Vries J, White P, Fiehler J. European Stroke Organisation (ESO) - European Society for Minimally Invasive Neurological Therapy (ESMINT) Guidelines on Mechanical Thrombectomy in Acute Ischaemic StrokeEndorsed by Stroke Alliance for Europe (SAFE). Eur Stroke J. 2019 Mar;4(1):6-12. doi: 10.1177/2396987319832140. Epub 2019 Feb 26. PMID: 31165090; PMCID: PMC6533858.
  5. Goyal M, Menon BK, van Zwam WH, Dippel DW, Mitchell PJ, Demchuk AM, D valos A, Majoie CB, van der Lugt A, de Miquel MA, Donnan GA, Roos YB, Bonafe A, Jahan R, Diener HC, van den Berg LA, Levy EI, Berkhemer OA, Pereira VM, Rempel J, Mill n M, Davis SM, Roy D, Thornton J, Rom n LS, Rib M, Beumer D, Stouch B, Brown S, Campbell BC, van Oostenbrugge RJ, Saver JL, Hill MD, Jovin TG; HERMES collaborators. Endovascular thrombectomy after large-vesse ischaemic stroke: a meta-analysis of individual patient data from five randomised trials. Lancet. 2016 Apr 23;387(10029):1723-31. doi: 10.1016/S0140-6736(16)00163-X. Epub 2016 Feb 18. PMID: 26898852.