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Qual é o tratamento padrão para a hidrocefalia?
Atualmente, o tratamento padrão para a hidrocefalia é a cirurgia. Não há nenhum tratamento médico a longo prazo.
O procedimento cirúrgico geralmente envolve desviar (enviar) o LCR (liquido cefalorraquideo) para a cavidade abdominal (um shunt ventrículo-peritoneal ou VP) ou para uma câmara do coração chamada átrio direito (um shunt ventrículo-atrial ou VA). Ocasionalmente, o LCR é desviado (enviado) para a cavidade pleural (shunt ventrículo-pleural) ou da coluna lombar (dorsal) até a cavidade abdominal (shunt lombo-peritoneal ou LP). Para desviar o LCR (liquido cefalorraquideo), o cirurgião irá inserir um sistema denominado Shunt (válvula e 2 cateteres feito de silicone e plástico de polipropileno) no paciente que será responsável pela drenagem do LCR (liquido cefalorraquideo).
Todos os componentes do sistema são colocados sob a pele. Nenhum componente permanece fora do corpo.
Quais são os tipos de válvulas para o tratamento da hidrocefalia?
Existem diversos tipos diferentes de shunts (válvula + cateteres) para o tratamento da hidrocefalia. Cada válvula foi desenvolvida para operar em um intervalo de pressão/fluxo ou nível de performance diferentes. A escolha da válvula pelo cirurgião se baseia em uma avaliação do tipo de hidrocefalia e nas necessidades individuais do paciente.
Alguns dos tipos de shunt disponíveis incluem válvulas de pressão fixa válvulas CSF, válvulas com proteção contra sobre drenagem (válvulas Delta™) ou válvulas que podem ser ajustadas para configurações de pressão diferentes (válvulas ajustáveis Strata™).
Como é o procedimento cirúrgico?
O procedimento cirúrgico é realizado sob condições estéreis na sala de operação. Embora a operação seja relativamente curta, a reparação cuidadosa para a cirurgia implica um tempo extra. Para ajudar a evitar infecções, parte do cabelo da cabeça pode ter de ser raspado. A cabeça e o corpo são lavados com um sabão especial. Um lençol estéril é utilizada para cobrir o paciente e para manter o ambiente estéril ao longo da cirurgia.
Uma pequena incisão (corte) é feita no escalpo (a pele que cobre a cabeça). Então um pequeno orifício é feito no crânio. Uma pequena abertura é feita na dura, uma membrana protetora do cérebro. Essas aberturas são feitas para acomodar o cateter ventricular (cateter proximal) que está sendo colocado no ventrículo lateral. Em seguida, o neurocirurgião faz duas ou três pequenas incisões para posicionar a válvula (geralmente acima ou atrás da orelha).
O cateter peritoneal ou atrial (cateter distal) é tunelado sob a pele até a incisão abdominal ou no pescoço. Finalmente, a extremidade do cateter é colocada cuidadosamente na cavidade peritoneal ou em uma veia do pescoço que segue até o átrio do coração.
Após a operação, pequenas bandagens estéreis são aplicadas em cada incisão. Imediatamente após a cirurgia, o paciente irá para a unidade de terapia pós-anestesia. O paciente permanecerá lá para uma observação mais atenta por aproximadamente um hora e então retornará ao seu leito. A duração da hospitalização varia de acordo com o paciente.
A maioria dos pacientes recebe alta dentro de dois a sete dias, dependendo do seu progresso clínico. Embora esse seja o procedimento habitual quando um shunt é colocado, cada paciente pode ter uma experiência ligeiramente diferente de acordo com seu neurocirurgião, hospital e com a necessidade de individualizar o tratamento para o paciente.
Quais são os principais cuidados pós cirurgia?
A maioria dos pacientes com hidrocefalia tem todo o direito de almejar um futuro normal. Porém, visto que essa condição é “permanente”, os paciente precisam de um tratamento de acompanhamento de um neurocirurgião em longo prazo.
Realizar check-ups médicos nos intervalos recomendados pelo neurocirurgião é prudente. O paciente, ou sua família, deve assumir uma parcela de responsabilidade pelo tratamento de acompanhamento.
O neurocirurgião também se manterá atento ao paciente e identificará alterações sutis que possam indicar um mau funcionamento do shunt.
Crianças e adultos com shunts implantados normalmente precisarão de revisões cirúrgicas do shunt para substituir um componente do shunt que não esteja mais funcionando.
Crianças podem ficar fisicamente grandes para um shunt; qualquer paciente pode, em algum momento, precisar de uma válvula de pressão diferente.
No caso do paciente ter implantado uma válvula programável, pode ser necessário a regulagem da pressão, porém sem necessidade de intervenção visto que esse tipo de válvula requer um programador portátil que o médico pode usar no consultório para ajustar o fluxo de pressão do paciente.
Além das consultas de acompanhamento regulares ao neurocirurgião, os membros da família devem prestar atenção nos sintomas de complicações do shunt.
O relato imediato e preciso dos problemas relacionados à saúde é muito importante. Sintomas da gripe, por exemplo, são semelhantes aos da obstrução do shunt. A detecção precoce das complicações permite que as revisões sejam programadas, evitando situações de emergência.
Os pacientes e seus familiares devem estar alertas para os sinais e sintomas resultantes das complicações do shunt. As principais complicações do shunt são obstrução, infecção e sobre drenagem.
As informações contidas neste site não devem ser usadas no lugar de consultas médicas. Sempre converse com o seu médico para obter diagnósticos e informações de tratamento.
Registros: Válvulas Strata™ II - 10339190739 | Válvulas Strata™ NSC - 10339190770