A terapia de estimulação cerebral profunda (ECP) é um tratamento cirúrgico que pode reduzir alguns dos sintomas associados à doença de Parkinson (DP).1
Como funciona
A ECP utiliza um dispositivo médico cirurgicamente implantado parecido com um marca-passo cardíaco para fornecer estimulação elétrica a regiões precisas do cérebro.
A estimulação dessas regiões bloqueia os sinais que causam os sintomas motores incapacitantes da Doença de Parkinson. A estimulação elétrica pode ser ajustada de forma não invasiva para maximizar os benefícios da terapia. O resultado disso é que muitas pessoas podem ter maior controle sobre seus movimentos corporais.
Um sistema de ECP consiste de três componentes implantados:
- Eletrodo – Um eletrodo é constituído de quatro finos fios isolados e enrolados com quatro eletrodos em sua ponta. O eletrodo é implantado no cérebro.
- Extensão – Uma extensão conecta-se ao eletrodo e passa sob a pele desde a cabeça através do pescoço até a parte superior do peito.
- Neuroestimulador – O neuroestimulador se conecta à extensão. Esse dispositivo pequeno e hermeticamente fechado, semelhante a um marca-passo cardíaco, contém uma bateria e componentes eletrônicos. O neuroestimulador é normalmente implantado sob a pele, no peito, abaixo da clavícula (dependendo do paciente, um cirurgião poderá implantar o neuroestimulador no abdômen). Às vezes denominado “marca-passo cerebral”, ele produz os pulsos elétricos necessários para a estimulação.
Esses pulsos elétricos são transportados por toda a extensão e conduzidos a áreas específicas do cérebro. Os pulsos podem ser ajustados remotamente para se verificar ou modificar os ajustes do neuroestimulador.
Operando o Sistema
O seu cirurgião poderá fornecer a você um pequeno programador manual do paciente ou imã. Esse programador permite que você ligue e desligue o sistema segurando-o por 1 ou 2 segundos contra a região onde o neuroestimulador foi implantado. Entretanto, na maioria dos casos, o neuroestimulador permanece sempre ligado.